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domingo, 16 de maio de 2010

Os animais mais perigosos da Amazônia

Durante um "trekking" ou "hikking" numa região selvagem como a floresta a Amazônica, você poderá se deparar com alguns animais perigosos e peçonhentos. Antes de tudo, lembre-se sempre que é você o "estranho no ninho". Você está invadindo o habitat natural desses animais. Respeite os animais e as plantas, observe-os à distância. A proximidade pode ser interpretada como um ameça e pode provocar um ataque, mesmo de pequenos animais. Além disso, lembre-se que animais silvestres transmitem doenças. Em caso de aproximação perigosa de animais, afaste-se imediatamente e alerte o guia que tomará as ações necessárias. Abaixo uma relação dos animais mais perigosos que você poderá encontrar na Amazônia:
- Mosquitos: Também conhecidos como pernilongos, muriçocas ou borrachudos. São responsavéis por mais de 2 milhões de mortes de pessoas por ano no mundo. Leve sempre consigo um bom repelente para insetos, use roupas claras, camisas de manga, botas, calças e bonés. Mantenha-se protegido! Antes de encarar a floresta, verifique a validade de sua vacina antiamarilíca, que tem validade de 10 anos e protege contra a febre amarela. Caso seja necessário, tome nova dose antes de viajar.
- Cobras peçonhentas: São responsavéis por mais 100 mil mortes por ano em todo o planeta. Na Amazônia, as cobras mais perigosas que você poderá encontrar são a jararaca, a surucucu [pico de jaca], a coral e a cobra papagaio. Evite subir em árvores, mexer em troncos ocos ou buracos. Ao ultrapassar qualquer obstáculo, observe onde vai pular ou colocar os pés. Cuidado com os galhos mais baixos. A maioria dos acidentes envolvendo cobras os ataques ocorrem na perna, até a altura do joelho. Isso ocorre principalmente porque ou pisamos na cobra ou ficamos muito próximos ao seu raio de ataque. Em caminhadas na floresta é sempre mais seguro utilizar calças e botas de cano alto. Lembre-se que as cobras são mais ativas durante a noite mas encontros durante o dia não são tão raros. Em caso de acidente, o melhor que se tem a fazer é lavar bem o local com água e sabão e procurar imediatamente um posto de saúde para ministrar o soro antiofídico específico.
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- Aranhas: As mais perigosas são as aranhas armadeira e a aranha marrom. Apesar de suas má fama de reputação, a aranha caranguejeira não é venenosa para seres humanos mas sua picada é extremamente dolorosa. O tratamento na maioria dos casos é só pra dor com uso de anestésico tipo xilocaína. Em crianças e ocorrências graves em adultos, é necessário aplicar o soro antiracnídio (aranha armadeira) ou o soro antiloxoscélico (aranha marrom). 
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- Escorpiões: Os mais conhecidos são o escorpião preto e o escorpião amarelo. Sua picada causa dor muito intensa. Na maioria dos casos é necessário a aplicação de anestésico local do tipo xilocaína. Em crianças e ocorrências graves em adultos, é necessário aplicar o soro antiescorpiônico ou antiaracnídio, que é polivalente.

As arraias: São peixes de água doce que vivem no fundo de rios, lagos e adoram fazer ninhos em locais de água parada ou de pouca correnteza. Esses animais lideram o ranking de acidentes na Amazônia junto com cobras, aranhas e escorpiões. Possuem um ferrão serrilhado na cauda, que entra fácil e sai rasgando [a pele], machucando bastante, causando muito sangramento, dor intensa, inchaço e até infecção. O ferrão da arraia é coberto por um muco venenoso. Além do veneno, há o problema de sujeira na água que pode causar infecção. Duas dicas importantes para evitar acidentes com arraias:
1) Antes de entrar em algum trecho de rios, lagos e igarapés para se banhar ou simplesmente atravessar de um ponto a outro, utilize um pedaço de galho para "cutucar" o fundo. Mesmo que esteja enxergando o fundo é bom fazer este procedimento pois as arraias gostam de se enterrar nesses locais.
2) Nunca caminhe dentro d'água pisando de cima para baixo. O correto é andar arrastando os pés. 
No caso de acidente, o tratamento é feito a base de limpeza do ferimento, com água morna, curativos, anestésico e anti-inflamatórios.
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Onças, gatos do mato, jaguatiricas e outros felínos: Esses animais dificilmente atacam seres humanos e somente o fazem ser confundirem você com sua presa [alimento] ou se sentirem muito ameaçados [não cutuque a onça com vara curta]. Na maioria dos encontros com onças e outros felinos da floresta amazônica, o "bicho" simplesmente virá as costas e vai embora. Porém, se o encontro for inevitável, o melhor que você tem a fazer é subir rapidamente numa árvore de tronco bem retinho e com bastantes galhos para você se apoiar. Mas ATENÇÃO! Não faça como o PADRE:

" O Padre estava caminhando por um trilha na floresta quando de repente viu uma onça que corria em sua direção. O padre começou a correr e quando a onça já quase o alcançava, teve um idéia "brilhante". Ajoelhou-se, ergue as mãos para cima, começou a rezar e disse: "Senhor faça com que essa onça tenha princípios cristãos e afaste-a de mim" . Então a onça parou abruptamente, ergue as mãos [patas] e disse aos céus: "Senhor, abençoai esse alimento que vamos comer"

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